terça-feira, 9 de agosto de 2011

SUGESTÃO: LIVRO SENSACIONAL !!!

Preço: R$60,00

Na mitologia grega, o titã Atlas recebe de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus. Neste clássico romance de AynRand, os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. Mas até quando eles vão aguentar? Considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, A revolta de Atlas é um romance monumental. A história se passa numa época imprecisa, quando as forças políticas de esquerda estão no poder. Último baluarte do que ainda resta do capitalismo num mundo infestado de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua economia caminha para o colapso. Nesse cenário desolador em que a intervenção estatal se sobrepõe a qualquer iniciativa privada de reerguer a economia, os principais líderes da indústria, do empresariado, das ciências e das artes começam a sumir sem deixar pistas. Com medidas arbitrárias e leis manipuladas, o Estado logo se apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de manter a lucratividade de seus negócios. Mas a greve de cérebros motivada por um Estado improdutivo à beira da ruína vai cobrar um preço muito alto. E é o homem – e toda a sociedade – quem irá pagar. AynRand traça um panorama estarrecedor de uma realidade em que o desaparecimento das mentes criativas põe em xeque toda a existência. Com personagens fascinantes, como o gênio criador que se transforma num playboy irresponsável, o poderoso industrial do aço que não sabe que trabalha para a própria destruição e a mulher de fibra que tenta recuperar uma ferrovia transcontinental, a autora apresenta os princípios de sua filosofia: a defesa da razão, do individualismo, do livre mercado e da liberdade de expressão, bem como os valores segundo os quais o homem deve viver – a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho.

Alguns trechos do livro:
Se você tiver paciência de ler e gostar de desafios intelectuais, isto é, um livro que questiona e põe em cheque todos seus conceitos tão bem estruturados ao longo de sua vida, vai amar este livro. É um soco no cérebro!

"Lembrou-se de um dia de verão, quando tinha 10 anos. Naquele dia, numa clara do bosque, sua mais querida companheira de infância lhe disse o que fariam quando crescessem. As palavras foram duras e brilhantes como os raios de sol. Ele ouviu admirado. Quando ela lhe perguntou o que desejaria fazer, ele respondeu de imediato: “O que for certo.” E acrescentou: “E preciso fazer alguma coisa que seja grande... Quero dizer, nós dois juntos.” E ela: “O quê, por exemplo?” Ele respondeu: “Não sei. É o que nós vamos descobrir.” [...] “Para quê?”, perguntou ela [...] E ele: “[...] devemos procurar alcançar o melhor de nós[...]” 

- Em que opinião você se baseia?
- Não peço opiniões.
- E como se decide?
- Pelo discernimento.
- Discernimento de quem?
- O meu.

Ele nunca sentia solidão. Exceto quando estava feliz.
 
Sacudiu a cabeça. Não era tempo para velhas dúvidas. Sentiu-se capaz de perdoar qualquer coisa, porque a felicidade é o maior agente de purificação que há. Tinha certeza de que todos os seres vivos queriam que ele estivesse bem, hoje. Sentia vontade de conversar com alguém, encarar o primeiro desconhecido que aparecesse, fica diante dele, desarmado e aberto [...] As pessoas certamente estariam tão sequiosas de alegria como ele sempre fora, pensou, sequiosas de um alívio momentâneo daquela carga cinzenta de sofrimento que parecia tão inexplicável e desnecessária. Rearden jamais entendera por que os homens haveriam de ser infelizes.

Sentiu ressurgir uma espécie de revolta, uma necessidade de resgatar e, desafiadoramente, reafirmar sua visão de mundo, aqueles sentimentos que experimentara enquanto caminhava ainda há pouco de volta para casa e que agora pareciam de algum modo ameaçados.
[...] Olhou para sua família. Eram crianças infelizes, desorientadas, todos eles, incluindo sua mãe, e era tolice ficar ressentido com a fragilidade deles, que nascia de suas carências, não de qualquer malícia. Ele que devia se obrigar a entendê-los, uma vez que tinha tanto a dar, uma vez que eles jamais poderiam experimentar sua sensação de poder, alegre e sem limites.
 
Às vezes, como agora, quando sentia aquela súbita e estranha sensação de vazio, que não era vazio, mas silêncio, não desespero, mas imobilidade, como se nada dentro dela tivesse sido destruído, mas permanecesse parado, nessas vezes apenas, desejava um momento de alegria exterior, desejava sentir-se arrebatada como simples expectadora de algum trabalho ou visão que lhe sugerissem grandeza. Sem atuar, mas desfrutando; sem tomar a iniciativa, mas respondendo; sem criar, mas admirando. Preciso disso para continuar, pensou, porque a alegria é o combustível da gente.

- Aquele menino é vulnerável. Ele tem uma capacidade excessiva de sentir felicidade. O que será que ele vai fazer com ela num mundo onde há tão poucas ocasiões de se ser feliz?

- Francisco, qual é o mais depravado dos seres humanos?
- Aquele que não têm objetivos.

- Dagny - perguntou ela uma vez -, você nunca pensa em se divertir?
Dagny a olhou sem entender e respondeu:
- E o que a senhora acha que eu estou fazendo?

não acreditava em sofrimento. Encarou com uma indignação surpreendente o fato desagradável de sentir dor e se recusou a levá-lo a sério. O sofrimento era um acidente sem sentido e não fazia parte da vida tal como ela concebia. Nunca permitiria que a dor se tornasse importante.

- Não. Esqueça. A senhora está só se enganando.
- A respeito de quê?
- De achar que qualquer coisa vale alguma coisa. É tudo pó, moça, tudo. Pó e sangue. É só não acreditar nesses sonhos que enfiaram na sua cabeça que a senhora não sofre.
- Que sonhos?
- [...] A pessoa passa a vida procurando beleza, grandeza, alguma realização sublime - prosseguiu ele. - E acha o quê?
   

2 comentários:

  1. Citações selecionadas por Nicholas Gimenes, cujo blog é incrível.
    Vai a dica:
    http://nicholasgimenes.blogspot.com
    Parabéns pelo trabalho, Nicholas!

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  2. LIVRO VENDIDO!
    Outro exemplar estará disponível na próxima semana.

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