sábado, 15 de outubro de 2011

O MENINO DO PIJAMA LISTRADO

Gente, eu não acreditei quando percebi, só hoje, que não havia postado nada sobre "O menino do pijama listrado". Imperdoável! Minhas mais sinceras desculpas. Este livro deveria vir acompanhado de uma caixa de lenços Klenex, assim como o filme, que também achei belíssimo. Vou postar algumas coisinhas sobre o livro e também sobre o filme para vocês se empolgarem ok? Bjos, até a próxima!
PS: a cpa é linda, com uma textura muito diferente. Eu adoro estas novidades de diagramação de livros.

PREÇO: R$35,00

Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os Judeus. Também não faz idéia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. "O Menino do Pijama Listrado" é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

Adorei esta resenha emocionate da leitora Lyani no site skoob e resolvi publicá-la para vocês.
 
A dor de uma raça inteira....
"Já não sinto mais nada"., disse Shmuel.

Facilmente me impressiono. Principalmente com assuntos como este. Perdi as contas de quantos livros sobre judeus eu li. Meu autor favorito neste tema é (claro) Leon Uris, um judeu que faleceu recentemente e que escreveu livros maravilhosos (e infinitamente tristes e pesados) sobre o tema. Destaque para Exodus e Mila 18.

E então, assisti ao filme desse livro que tinha tudo para ser… “bonitinho”, se é que essa é a palavra correta. Eu chorei desde a aparição do primeiro judeu até o último minuto do filme. E no final então, chorei até desidratar. Não há nada de “bonitinho” nesse filme ou nessa história, ou nesse livro que li hoje. Nada de leve. É só a dura realidade transfigurada numa visão pouco esclarecida de um menino de 8 anos. Ele não entende, ele não sabe. Mas nós sim. Nós entendemos e é isso que mais dói. Tanto no filme, como no livro você sente cada ingenuidade do menino de olhos azuis na carne, como uma ferida dolorosa... Cada pergunta infantil (que você sabe a resposta, você entende) te faz doer, te faz querer dar um jeito de que aquilo não fosse verdade, que fosse um pesadelo... Filme/livro forte pra mim. Triste e impressionante.

Ainda estou sob o efeito do livro (o que fez voltar as imagens do filme) e talvez por isso as palavras apaixonadas. Vai ser difícil esquecer a expressão do menino judeu. A inocência nos olhos azuis do menino alemão. A dor nos passos pesados de Pavel. A dor de uma raça inteira.

Eu recomendo totalmente a leitura!

Agora,assistam ao trailer do filme

 


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